Blog do Caio Quinderé

  Recentemente, escrevemos aqui um artigo que tratava da Economia Azul, e hoje fazemos uma reflexão sobre o Racismo Ambiental. Mas o que tem a ver uma coisa com a outra. Diretamente nada tem a ver, mas tudo tem a ver. Temos que pensar de forma de vida viável e sustentável envolvendo cultura, economia e meio ambiente. O racismo ambiental é uma forma de injustiça socioambiental que afeta, de maneira desproporcional, comunidades racializadas e marginalizadas. Ele se manifesta na distribuição desigual dos impactos ambientais negativos, como poluição, desmatamento e mudanças climáticas, bem como no acesso limitado a recursos naturais e à infraestrutura ambientalmente segura. Esse fenômeno está diretamente ligado às estruturas históricas de discriminação e desigualdade socioeconômica, perpetuando a vulnerabilidade de determinados grupos sociais. Então, tem tudo a ver uma coisa com a outra. E, hoje, temos que repensar nossa forma de vida, a distribuição e infraestrutura de cidade. Moro em...

  A economia azul vem ganhando destaque global como um modelo de desenvolvimento sustentável que aproveita os recursos dos oceanos e ambientes costeiros de forma inovadora e responsável. No Brasil, com sua extensa faixa litorânea e diversidade de ecossistemas marinhos, e no Ceará, com suas condições naturais e potencial turístico, o conceito tem impulsionado iniciativas que combinam crescimento econômico com preservação ambiental. Conceito e Relevância A economia azul engloba atividades econômicas que utilizam os recursos marinhos de forma sustentável, desde a pesca e aquicultura até as energias renováveis, o turismo e a biotecnologia. Essa abordagem busca equilibrar a exploração dos oceanos com a conservação dos ecossistemas, promovendo o desenvolvimento de tecnologias e práticas que minimizem os impactos ambientais. No contexto global, países com extensa linha costeira estão adotando políticas públicas e investimentos que fomentam essa economia. O Brasil, com sua biodiversidade m...