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Mostrando postagens de 2017

Quadrante

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"Que outra lua anda mais nua do que a nua lua de Luanda?" Talvez a lua do mar ou outra lua de Tomar. Todavia havia para lá bem para lá do Ceará uma lua sertaneja que ora brinca, ora mareja canta e se encanta com maracatu e loas, mas que sorri feliz em Lisboa. Sorri feliz, mas também chora cheia de saudades das infinitas cidades por onde passou. Ah, a lua suspira! Conspira segredos tantos, no entanto, nada nunca falou. Que outra lua macia ama mais do que devia a lua enamorada, a lua amada, a lua de Almada. Cheia ou minguante, crescente ou nova, a lua sempre se renova Assim como a esperança no sertão do mais longuíguo Piauí, que a lua teimosa e crua germinou dias por' ali, valsou noites e fora por' aí sob a sombra do Sol continente. Que outra lua atua em vida e morte e perpetua as incertezas de um adeus. Que outra lua, a lua de Viseu, a luz de cada amor meu, afeto seu, de uma oriente Macau. Que outra lua flutua em versos esquecidos

Serra de Sintra, romance e histórias de reis e rainhas

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A Serra de Sintra é há muito um lugar mágico, envolto de misticismo, romance e histórias de bastidores com reis e rainhas. Todavia, mesmo com passado entre figura da realeza e nobreza portuguesa, aqui o homem ainda consegue como em poucos lugares do mundo ter um compromisso entre natureza e sua essência interior. Principalmente no outono. Claro que todas as estações do ano, em Sintra, oferecem cenários de beleza inimaginável.   A primavera com os ventos e os verdes das folhagens e as flores e o verão com o canto baixinho das águas das suas fontes eram para os reis e rainhas que, em tempos de antes, lá se instalavam para fugirem dos "rebuliços" da Corte, em Lisboa. Logo, no centro de Sintra, há o Palácio Nacional, uma das residências de Dona Maria I, e por conseguinte, anos depois o palácio preferido de Dona Amélia. Hoje muito visitado por turistas do mundo inteiro. Todavia, é bom frisar, que no outono e no inverno que Sintra nos recebe melhor e com mais tranquili

Tomar, uma experiência rica de sentidos.

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Portugal e sua história. Seus segredos e seus mistérios. Tomar é uma cidade portuguesa que pertence ao Distrito de Santarém e visitá-la é vivenciar uma experiência sensorial. Lá tem muito da mística templária que encontra-se não só nas magníficas igrejas, em especial a de Santa Maria do Olival e a de São João, mas também no convento de Cristo. Há na própria cidade uma envolvência que lhe transporta a tempos de outrora. Junto ao rio Nabão, no coração da cidade, é como olhar um quadro pintado pelos impressionistas. Os ingleses diriam que é  breathless ! De cortar a respiração mesmo! E, ao passar pelo ponte, pode desgustar um cafezinho com um “beija me depressa” no tradicional “Estrelas de Tomar” e seguir para um passeio Corredoura abaixo passando pelo mítico café Paraíso que conta já com mais de um século de atividade. Tão emblemático como a cidade. O que há de encontrar mais Se quiser saborear boa comida em ambiente só vivenciado em sonhos nada melhor que o restaurante Ta

Santo Antonio, um bom lugar

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Santo António da Caparica, um bom lugar para se viver. E para quem vem visitar, vale a pena conhecer esse "sitio" entre o rio Tejo e o mar, na margem sul do Distrito de Setúbal. Há de se encontrar aqui um clima de tranquilidade e bem estar. Há de se encontrar aqui a cortesia na sua perfeita tradução. Especialmente na primavera e no verão, com os dias de sol, onde muitas famílias invadem os parques verdes e os espaços livres mais próximo da Costa. Há também uma ciclovia extensa e o lugar torna-se propício para as práticas desportivas. Principalmente o surf e o ciclismo, mas para outras modalidades não deixa nada a desejar. O que mais tem "cá" A região também tem comércio abundante, bancos, hotéis e restaurantes com boa variedade de cozinha. Uma das boas opções, tanto para o "pequeno almoço" pela manhã quanto ao café nos finais de tarde, é a Pastelaria Santo António que oferece um espaço agradável e familiar. A internet é gratuita.  Especial

Fátima recebe Francisco

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Fé e esperança, mas principalmente o exercício da tolerância alcunhado nas boas práticas da solidariedade, essas foram as palavras do papa Francisco para milhares de peregrinos de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Palavras que ganham força em uma Europa que necessita harmonizar melhor o tratamento aos seus habitantes e imigrantes. Uma Europa que necessita caminha, assim como o resto do mundo, para um entendimento das diversidades sociais e do respeito pelas multiculturalidades existentes em seu território. Neste dia 13 de maio, em que se comemora 100 anos da aparição da Virgem de Fátima às crianças Francisco, Jacinta e Lúcia, o papa canonizou os pastorinhos Francisco e Jacinta falando para fiéis de várias nacionalidades que ali estavam e reafirmando a regência maior do que significa ser cristão. Palmas e louvores para os mais novos santos da igreja católica. Reconhecido o milagre no menino brasileiro Lucas, no interior do Paraná,que recuperou-se depois de ter sofrido um acidente

Há muito que se descobrir em Lisboa

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Há muito a se descobrir em Portugal, há muito a se descobrir em Lisboa. Já foi dito, mas eu friso e repito – Lisboa é, de fato, um cartão postal. Por onde andas, andas em belos cenários. Sejam os mais antigos cheios de histórias, sejam os mais modernos também não menos cheios de histórias. Há muito para se ver, há muito para se conhecer – das tradicionais casas de fados e bons restaurantes e cafés no Chiado aos jardins e parques urbanos no Marquês de Pombal e outros “sítios”, como eles falam por aí.  Há passeios para todo tipo de gente e para todo tipo de bolso. Há os lugares mais conhecidos, como o Castelo São Jorge, o Mosteiro dos Jerónimos, a charmosa avenida da Liberdade com o Cine São Jorge e a movimentada A Brasileira sempre bem visitada ao lado dos flashs turísticos com a imagem do poeta maior português Fernando Pessoa e a música ao ar livre tocando nos finais de tarde. Há os eléctricos que cruzam a velha Lisboa. Isso todo mundo sabe, mas o que ninguém imagina. Ou não pára pa

Portugal, uma relação amorosa

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Meus amigos e amigas, Passei uns dias sem escrever no blog. Para contar a verdade, mais de um mês. Um mês intenso, cheios de novidades e emoções, sentimentos tantos, imagens várias e raras de serem gravadas na retina da alma. Atravessei o Atlântico com o coração cravado de perspectivas, certeza e coragem, fazendo o caminho inverso dos navegadores dos séculos XIV e XV para descobrir novas terras. Melhor dizendo, redescobrir Portugal. Redescobrir porque tenho uma relação amorosa, carinhosa e sentimental com essa terra de Pessoa a cerca de muitos anos. Cá vim, pela primeira vez, aos meus 17 anos e me apresentei com a peça Bailei na Curva no Festival Internacional de Teatro da Expressão Ibérica - FITEI. Depois voltei e voltei outras vezes em várias situações, sempre bem acolhido entre pessoas e aplausos. Escrevo também porque na próxima segunda-feira, dia 23, faz um mês que estou com  minha esposa e filhos em Portugal. Alguns vão dizer que faz pouco tempo para o que vou dizer, mas