Certo Natal...

 




Na noite de estrelas, envolta em luz,

Nasce em Belém, radiante e seduz.

Jesus, filho de Maria, divino ser,

Em seu olhar, segredos a entender.


Numa manjedoura, humilde e singela,

Desperta a esperança, como a mais bela estrela.

O esplendor do Menino, palavras a escutar,

Revela mistérios que o coração há de amar.


Sob o manto celeste, a Nova Era surge,

Um Céu de Peixes que nos ensina e guia

Ensinamentos profundos, amor a pulsar,

Na jornada da alma, há de renovar?


Certo mestre, certo Natal… ponteei

O esotérico encontro místico e intangível.

A paz que se tece em tênue fio de prudência,

Resplandece, encanta e alerta. Um alerta.


Os presentes do espírito, além do visível:

A compaixão, o perdão, o amor inconstitucional.

Na árvore da vida, ainda hoje, soa incompreensão,

O peixe, o vinho e o pão - símbolos de evolução?


Certo mestre, certo Natal… sombreei

Guerras, discórdias e humilhações.

A vida por um vintém, nada é de ninguém,

Que se tem, que se quer… banal?


Tudo passa, passa a ser natural

o tráfico, o roubo e a corrupção,

a mentira, a fuga e a traição.

Tudo se tem, tudo pelo material.


Nada se contenta, perfeito e ideal

O mundo está numa selfie, numa live

Mostrando ao som do “pancadão” -

a miséria, a fome e a destruição.


Um se altera, outro replica. Implica

Não suaviza e nem comunica. Estica.

Respira, transpira e atira sem receio,

um por um e nenhum por todos.


Mas, entretanto, há um Mestre a ouvir

Aclamações, muito próximo de nós.

Há, portanto, um Natal a reluzir

A esperança, a vontade da fé e o porvir



Do mestre Jesus a conduzir novos momentos

Na humanidade, na espiritualidade a se iluminar

O renascer de almas, fogo e água a se fundir  

Noutra primavera, noutros sentimentos.




19.12.2023

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