O Tarifaço de Trump e a Resposta que o Brasil Precisa Dar
A imposição de tarifas por parte de governos estrangeiros não pode ditar o rumo da política econômica brasileira. O Brasil precisa enxergar essa conjuntura não como ameaça, mas como oportunidade. É tempo de diversificar mercados, de fortalecer relações com parceiros que respeitem a soberania alheia, e, acima de tudo, de voltar o olhar para dentro: reconstruir a indústria nacional, investir em ciência, tecnologia e inovação, e deixar de vez a dependência das big techs que centralizam poder, conhecimento e lucros em poucas mãos e fora de nossas fronteiras.
A soberania do Brasil também passa pela digitalização. É necessário criar um alicerce sólido no campo da tecnologia, com plataformas nacionais, incentivo às startups locais, e políticas públicas que garantam autonomia digital, cibernética e industrial. Esse é o caminho para um país que quer ser protagonista no século XXI — não mais como fornecedor de commodities ou mão de obra barata, mas como gerador de inteligência, valor e soluções.
A tentativa de coerção econômica via tarifaço mostra que o jogo geopolítico está em curso. Mas o Brasil não pode se curvar. A resposta deve vir com estratégia, com visão de longo prazo e com a confiança de que temos potencial e recursos — naturais e humanos — para nos tornarmos líderes de um novo tempo.
O momento exige firmeza. Exige coragem. E exige, acima de tudo, a reafirmação de que o Brasil é do Brasil — e de mais ninguém.
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